Auxiliar técnico do Santa Cruz elogia trabalho com Itamar Schulle: ''parceria''

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Letícia Saturnino

Publicado em 19/05/2020 às 17:14

Com o futebol brasileiro paralisado devido à pandemia do novo coronavírus, o trabalho que muitos técnicos e auxiliarem vinham fazendo acabou sendo prejudicado. No Santa Cruz, o auxiliar técnico de Itamar Schulle, Lucas Isotton, falou um pouco sobre o trabalho - que já dura quatro anos e meio - com o treinador tricolor.

Juntos, tiveram diversas experiências. Foram cinco finais disputadas neste tempo, três títulos, dois vices e um acesso, números muito bons. Em entrevista ao Jornal do Commercio, Isotton, que tem 35 anos, abriu o jogo falando sobre o seu início como auxiliar de Schulle e a relação com o comandante coral durante este tempo.

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"A minha trajetória começou em 2003, a partir do momento em que eu decidi não atuar mais no futebol. Eu sou de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e joguei nas categorias de base do Juventude. Fui para um projeto da Universidade, onde comecei trabalhando com sub-15, sub-17, sub-20. Depois dessa transição passei para auxiliar técnico de clube e até então auxiliar de um treinador específico como é o caso do Itamar Schulle. Um desses clubes que tive o privilégio de trabalhar foi o Juventude", disse Lucas.

A parceria de Isotton e Schulle começou no Botafogo-PB e se estendeu no ABC, Cuiabá, Vila Nova e, agora, no Santa Cruz, onde a dupla vem fazendo um trabalho que agrada os comandantes do clube e, principalmente, a torcida. No Campeonato Pernambucano, o Tricolor do Arruda era líder invicto e estava classificado para a fase semifinal do estadual. Na Copa do Nordeste, a cobra coral não dependia apenas de si para avançar para a próxima, mas tinha boas chances de classificação, ocupando a quinta posição do Grupo B com dez pontos ganhos.

"O Itamar tem esse perfil mais enérgico. Então, pela minha função, eu acabo fazendo esse meio-campo do Itamar com os atletas. Eu tenho essa característica menos enérgica, aí a gente acaba se completando. Eu sou o responsável de passar as informações específicas tanto para o Itamar quanto para os jogadores. Os detalhes que o treinador acaba não vendo, até pela posição e cargo que exerce. A gente acaba ficando mais no vestiário e tem uma ligação mais direta com o treinador nessa situação", finalizou Lucas Isotton.

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