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09/07/20
Foto: Felipe Santos / Ceará
Foto: Felipe Santos / Ceará

Fernando Prass, goleiro do Ceará, comenta sobre a volta dos jogos

09 / jul
Publicado por Manuel Dias em Copa do Nordeste 2020 às 16:37

Com a volta dos treinos, o Ceará está em ritmo elevado para o retorno dos campeonatos, que já estão mais próximos do que nunca. Muitos jogadores estão ansiosos em dar alegria aos torcedores, além de sentir a grama e ver a bola rolar novamente, como é o caso do goleiro e um dos principais  líderes do clube Fernando Prass, que falou sobre a ansiedade e o longo período de paralisação por causa do novo coronavírus.

”Já são quatro meses sem jogos e um jogador só passa por isso quando passa por uma lesão e ainda assim é totalmente diferente. Está todo mundo muito ansioso para voltar aos jogos. Futebol é a paixão do brasileiro e ficar tanto tempo sem jogos causa algo geral. A ansiedade pela volta do futebol é generalizada”, disse Prass.

Agora, o Vozão terá que conciliar o elenco titular com os jovens que querem mostrar trabalho, isso porque o calendário brasileiro será curto demais, tendo em vista que a maioria das competições que o clube disputa ainda não teve fim. Para isso, o arqueiro afirmou que treinou bastante para não sentir lesões, além de manter o ritmo.

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”Eu sempre digo que um bom grupo de futebol é composto pela mescla entre juventude e experiência e de vários indivíduos com várias características diferentes. E um grupo é bom quando essas características conseguem se complementar. É importante ter o cara experiente para orientar os mais jovens e os mais novos para dar vitalidade para o grupo, assim como é importante trazer os jogadores de fora para trazer algumas vivências e ter também atletas formados no clube para que exista essa identificação com o time como um todo”, afirmou o goleiro.

”Eu, graças a Deus, tive uma boa condição para trabalhar durante a parada. Tive um profissional que me acompanhou diariamente. O Richard e eu chegamos a lugar um campo para trabalhar a parte específica, porque acho que o atleta que vai ter mais dificuldade é aquele que não conseguiu trabalhar a especificidade do jogo de futebol. Hoje fiz trabalho com o Kineo, um dos aparelhos que temos aqui e mede a força e a potência para ver como estava, após três meses por conta das restrições e os índices mostraram que estou até acima de como eu estava antes da parada”, completou.


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