Luiz Gonzaga é homenageado nos 30 anos de sua morte
Nesta sexta-feira (2) a morte do Rei do Baião Luiz Gonzaga completa 30 anos. Para relembrar a data e celebrar a trajetória do mesmo, diversos estados do Nordeste prestarão homenagens póstumas ao cantor.
No Recife, o tributo acontece no Museu Cais do Sertão, na área central da capital pernambucana. A partir das 18h, o grupo Quinteto Violado se apresenta no local. Além do grupo, estará presente o forrozeiro Joquinha Gonzaga, um dos dois últimos remanescentes do núcleo dos Gonzaga, Terezinha do Acordeon, a cantora Bia Marinho e um coral infantil com 100 crianças. A entrada é franca.
Em Teresina, acontece a 11ª Procissão das Sanfonas. A concentração dos músicos e artistas populares acontece a partir das 15h, na Igreja Catedral de Nossa Senhora das Dores, onde as sanfonas serão abençoadas pelo padre Antônio Cruz.
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A Procissão saiu da igreja às 16h, após a benção das sanfonas. O público passará pelo calçadão da Rua Simplício Mendes e o encerramento da manifestação cultural ocorrerá em frente ao Museu do Piauí, onde serão realizadas homenagens e apresentações musicais.
Em Aracaju, o evento, promovido pelo governo de Sergipe, acontece no Complexo Cultural Gonzagão e contará com apresentações de Antônio Carlos Du Aracaju, André Aragão, Forró Biss, entre outros. As apresentações começam às 19h30.
História de Gonzaga
O Rei do Baião nasceu em Exu (Pernambuco), em 13 de dezembro de 1912. Gonzaga foi o responsável por levar para o país e para o mundo a riquíssima cultura musical nordestina, além de denunciar, através de sua música, as situações precárias em que se viviam no sertão nordestino. É o caso da famosa canção "Asa Branca", música mais emblemática de sua carreira. Composta em 1947 em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira, a obra fala do sofrimento do sertanejo em função da seca nordestina.